quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Peixes Abissais

Ser abissal é o que vive na zona abissal e apresenta modificações perante essa condição. Esses seres têm esqueletos leves e alguns podem engolir presas duas vezes maior que seu corpo.

Zona abissal é a expressão da biologia marinha que se refere ao ecossistema situado na região mais profunda dos oceanos, ou planícies abissais, para além do talude continental, onde o leito oceânico situa-se a uma profundidade entre 4000 e 6000 metros, onde a luz do Sol jamais chega e a pressão chega a atingir 11 000 psi.
Resumo: É no fundo do oceano (entre 4 a 6 km de profundidade), onde o sol é quase inexistente.

Alguns apresentam luzes em seus corpos, produzidas por células luminosas ou por bactérias que lançam flashes ocasionais, ajudando à iluminar o ambiente.

Iluminando o escuro

http://euamoanatureza.files.wordpress.com/2010/08/melanocetus-johnsonii-ou-peixe-diabo-negro.jpgAlguns animais possuem hastes para atrair as presas com uma luz na ponta, essa luz é gerada a partir de uma glândula de pele que compreende uma lente, refletor de duas substâncias químicas, a luciferina, que serve como combustível, e a luciferase que serve como catalisador, sendo lançadas, e provocando uma combustão, porém a luz lançada é uma luz fria, uma emissão de luz sem emitir calor junto.


Hábitos

Os hábitos desses seres são diferenciados, alguns sobem para a superfície à noite para alimentar-se de plâncton, alguns vivem nas profundezas, e alguns podem subir para a superfície quando quiser, pois os seres abissais são seres capacitados a viver em altas pressões, então a superfície não é uma zona restrita para eles, mas como a maioria é cega ou tem visão prejudicada, não sobem a superfície, porém alguns são capazes de enxergar até 10 vezes melhor que os humanos.
Alguns apresentam uma "vara de pesca" com que, literalmente, pescam seu alimento, na ponta dessa vara geralmente tem algum tipo de isca ou uma luz, que eles fazem com que o alimento siga até sua boca. Existem muitas dificuldades para esses seres, as altíssimas pressões, as temperaturas baixas, a dificuldade de reprodução e de encontrar comida, são seres estranhos aos olhos humanos, mas adaptados a uma vida dura, e quase impossível a sua existência.

Reprodução

A reprodução é outra dificuldade para esses seres, é uma reprodução única, na qual o macho, ao encontrar a fêmea, se juntam, e passam a ter a mesma circulação e a única serventia do macho é armazenar esperma para a fertilização da parceira, há exceções, alguns são hermafroditas, e quando não encontram um(a) parceiro(a) fecundam-se a si mesmos, e alguns a diferença sexual é apenas uma questão de amadurecimento.

São peixes simples, parecem que não se evoluíram durante milênios, indicando assim que sejam seres primitivos, não possuem escamas, nem outros tipos de proteção, alguns são gelatinosos, e alguns imbatíveis em questão de feiura, não se sabe também quem teria evoluído de quem, se os peixes da superfície deram a "luz" aos peixes abissais ou se os peixes das profundezas se arriscaram, por motivos desconhecidos, na superfície.


Ficheiro:Mega mouth shark specimen.jpg

Tubarão-boca-grande

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Por que as orcas são chamadas de baleias assassinas?

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 Figuras proeminentes nos parques aquáticos mais importantes do mundo, as orcas sustentam o assustador apelido de baleia assassina.. Mas de acordo com a explicação do biólogo Guilherme Domenichelli, do Zoológico de São Paulo, essa alcunha é injusta.

“Esta situação decorre da orca ser um grande caçador. Eles agem em grupo e com grande eficiência”, explica o biólogo. Domenichelli destaca também outros comportamentos que causou a orca que ganhou o apelido.

Ele disse que era comum a mãe orca matar suas presas sem matá-la imediatamente. Assim, é possível que alguma luz ainda vivem presas para seus filhotes. “Isto é para os animais mais jovens aprendem a caçar.”

Neste caso, a violência só serve para Orca queda da carne e couro. Assim, fica mais fácil para ela comer apenas a carne de sua presa.


  

Tipos de lula



Existem cerca de 300 espécies diferentes de lula. As duas principais subordens da lula são myopsida e oegopsida. Os membros da subordem myopsida vivem em águas relativamente rasas. Seus olhos são cobertos por uma membrana transparente, e os tentáculos possuem ventosas, em vez de ganchos. Vamos ver alguns membros comuns da subordem myopsida.



  • Lula da Califórnia (Loligo opalescens) - as lulas da Califórnia vivem em águas rasas, próximo do contorno da costa no leste do Oceano Pacífico, do norte do México ao Alasca. São abundantes nas águas da Baía de Monterey, Califórnia, onde foram encontradas por pescadores pela primeira vez em 1800.
  • Lula comum (Loligo vulgaris) - a lula comum pode ser encontrada no Mar Mediterrâneo e no leste do Oceano Atlântico. Elas vivem em profundidades de 20 a 250 metros e normalmente são pequenas, pesando cerca de 1,5 quilogramas e medindo 42 centímetros de comprimento.
  • Lula de recifes do Caribe (Sepioteuthis sepioidea) - como o próprio nome sugere, essa lula vive no Mar do Caribe. A lula em forma de torpedo assemelha-se mais ao choco do que à lula - é mais larga e possui barbatanas maiores do que a maioria das outras variedades de lula.

Lula européia
Imagem cedida por Hans Hillewaert, usada sob a Creative Commons Attribution ShareAlike License 2.5
Lula européia
Os membros da subordem oegopsida vivem no oceano e no mar profundo. Não possuem córnea sobre os olhos e seus tentáculos são alinhados com as ventosas e/ou os ganchos. Abaixo seguem algumas variedades comuns da subordem oegopsida.
  • Lula de barbatana curta (Illex illecebrosus) - vive no Oceano Atlântico, da Flórida à Terra Nova, Canadá. Essas lulas possuem um período migratório mais longo que o normal. Elas viajam para o sul para botarem seus ovos em águas mais quentes.
  • Lula luminescente de mar profundo (Taningia danae) - essa lula vive em profundidades de mais de 900 metros no Atlântico Norte, e longe das costas das Bermudas, Havaí, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Para sobreviver em um ambiente tão escuro, esse tipo de lula cria sua própria luz (bioluminescência), criada pelos órgãos chamados de fotóforos. A Taningia danae ganhou esse nome do navio de pesquisa dinamarquês, Dana, que, em 1931, capturou uma dessas lulas ao lado da costa das Ilhas de Cape Verde.
    A lula bioluminescente, mostrada aqui com peixe, água-viva e camarão bioluminescentes, vive no oceano, há 500 metros de profundidade.
    Imagem cedida por E.Widder/HBOI/NOAA Ocean Explorer
    A lula bioluminescente, mostrada aqui com peixe, água-viva e camarão bioluminescentes, mora no oceano, a 500 metros de profundidade
  • Lula de Humboldt (Dosidicus gigas) - ela vive no leste do Pacífico. Essas criaturas enormes ganharam o apelido de "demônio vermelho" devido a sua pele vermelha e a seus ataques cruéis. São impiedosas com a presa e são conhecidas por estarem atrás dos tubarões. A lula de Humboldt cresce a uma proporção surpreendente - quando adulta, pode atingir de 2 a 4,5 centímetros de comprimento e pesar até 50 quilogramas.

Lula vampira
Imagem cedida por NOAA Encyclopedia of the National Marine Sanctuaries
Lula vampira
Nas profundezas dos Oceanos Atlântico e Pacífico, pares de olhos vermelhos incandescentes cortam a escuridão. Pertencem à lula vampira do inferno (Vampyroteuthis infernalis), parte de sua própria ordem de lulas - Vampyromorpha. O nome sinistro das lulas vampiras deve-se a sua aparência - olhos vermelhos, corpo preto e tentáculos palmados que se assemelham à capa do Drácula. Entretanto, apesar de sua aparência assustadora, a lula vampira é, na verdade, bastante dócil. Ela fica imóvel na água até que sua presa se aproxime, e, então, captura o alimento com os tentáculos palmados.
A seguir, veremos as lulas gigantes e colossais para conhecer a verdade que está por trás das lendas.

ATENÇÃO: Algumas pessoas dizem que são "animais assassinos"...Mas não são!
Lembre-se: Apenas caçam seu alimento!Nenhum animal é assassino,nenhum animal sai por ai para matar por diversão,quando atacam um ser humano eles estão apenas defendendo seu território ou defendendo a si mesmos.
Mas lembre-se bem.Não há animais assassinos...Ainda mais as lulas.

 



Qual a diferença entre crocodilo e jacaré?

Apesar da semelhança física, os dois animais pertencem a famílias diferentes.

 

Os jacarés e os crocodilos são animais muito parecidos fisicamente e são parentes muito próximos. Entre as diferenças do jacaré com o crocodilo podemos citar:


Crocodilo

O crocodilo apresenta um focinho pontiagudo, ao contrário do jacaré que é arredondado e largo. Os tipos de focinho são mais adaptados para o tipo de alimentação de cada um dos animais.

Jacaré















































































Outra diferença é que a cabeça do jacaré é mais arredondada e longa. Quando estão de boca fechada, praticamente nenhum dente aparece. Já nos crocodilos acontece o inverso: alguns dentes de baixo ficam expostos quando estão de boca fechada. Além disso, apesar de viverem no mesmo ambiente, nos pântanos, os dois bichos não convivem juntos.

Golfinho


Também chamado de "delfim", o golfinho é um mamífero perfeitamente adequado para viver no mar, podem mergulhar a bastante profundidade e se alimentam de peixes e sobretudo de lulas. Nos aquários aprendem a alimentar-se. Podem viver de 25 a 30 anos.

Outra característica que torna o golfinho interessante, é a sua capacidade de brincar. Nenhum animal, exceto o homem, tem uma variedade tão grande de comportamentos que não estejam diretamente ligados às atividades biológicas básicas - alimentação, reprodução e proteção.

Viver em grupos e sua inteligência são traços característicos. Todos são nadadores privilegiados e, às vezes, saltam até cinco metros acima da água. Podem nadar a uma velocidade de 61 km/h.

Anatomia

 Não tem orelhas: apenas dois pequenos orifícios que ficam junto aos olhos. Entretanto, sua sensibilidade auditiva é extraordinária. Eles descendem de mamíferos terrestres. Seus membros dianteiros, em forma de nadadeiras, conservam por dentro a ossadura dos mamíferos de terra, inclusive a mão de cinco dedos. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo, e os olhos são bem grandinhos para o tamanho da cabeça. Apesar de seus 80 a 100 dentes em cada maxilar, os golfinhos não mastigam. Engolem tudo e o estômago faz o resto.

Gestação e filhotes

A fêmea do golfinho passa 12 meses esperando seu rebento. Ao nascer, este já é bem grandinho, mas, ainda assim, dá um trabalho enorme à mãe. Nos primeiros tempos, além de amamentá-lo, ela precisa levá-lo de vez em quando à superfície para respirar. Passada essa fase inicial, o pequeno passa a usar a narina que tem no alto de sua cabeça, mas continua a depender da mãe para se alimentar por cerca de um ano.

 

 Respiração

Exibicionistas e brincalhões, os golfinhos parecem até bandos de meninos em recreio. Em parte, tais acrobacias são puras demonstrações de agilidade e força; em parte, devem-se a necessidade que têm em respirar periodicamente. Saindo da água, eles expelem o ar pela única narina que possuem, tomam fôlego de novo e voltam a mergulhar.



Boto

 Os golfinhos são animais que geralmente preferem viver em alto mar. Mas o boto, outro animal bem conhecido que pertence à família dos Delfinídeos, vive na água doce em certas partes da Amazônia. O boto branco, vive no rio amazonas e é venerado pelos índios sob o nome de "Iara".

 

 

       

     Classificação Científica

  • Gênero - Globicephala
  • Família - Delfinídeos
  • Subordem - Odontocetos
  • Ordem - Cetáceos.

  

SONS

 Os golfinhos nadam livremente pelas águas escuras e agitadas, orientando-se somente pelos ecos dos sons que produz. O formato de sua cabeça funciona como uma caixa acústica. O sonar dos golfinhos opera com uma precisão de detalhes maior do que o sonar eletrônico.